O Sistema Nervoso Central é formado pelo cérebro, e suas estruturas, cerebelo e tronco cerebral, além da medula espinhal.
No Brasil, de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), 4% das mortes por câncer estão relacionadas aos tumores do SNC. Além disso, cerca de 25% das metástases (quando células cancerígenas se espalham de um órgão para outro), se disseminam para o cérebro.
Nem todos os tumores são malignos (câncer), mas como o crânio é uma “caixa fechada”, até mesmo os tumores benignos costumam ser muito perigosos, pois podem comprimir estruturas vitais do SNC.
Sinais e Sintomas
Os tumores do SNC afetam diferentes funções do organismo, podendo desencadear sintomas como:
- Dores de cabeça, acompanhadas de náuseas, vômito e tonturas;
- Alterações visuais, auditivas, motoras e da fala;
- Convulsões;
- Movimentos musculares involuntários;
- Perda de sensibilidade;
- Esquecimento e falhas na memória.
Estes sintomas podem ser também indicativos de outras doenças, por isso é importante estar atento aos sinais do seu corpo e buscar ajuda médica, sempre que algum sinal aparecer, além de manter suas consultas e acompanhamentos periódicos, conforme a faixa etária. O diagnóstico e tratamento precoces, para qualquer tipo de doença, aumentam as chances de cura e a qualidade de vida do paciente.
Fatores de risco
As causas de tumores do SNC ainda são alvo de muitos estudos. Entende-se atualmente que essa doença é multifatorial, ou seja, ela é causada pelo somatório de várias alterações genéticas. Algumas dessas alterações são adquiridas durante a vida, por predisposição ou por exposição. Outras são hereditárias e estão associadas a síndromes, tais como:
- Neurofibromatose
- Doença de Von Hippel-Lindau
- Síndrome de Gorlin
- Síndrome de Turcot
- Síndrome de Cowden
Tratamentos:
Os tumores do Sistema Nervoso Central têm tratamento complexo, que envolve equipe multidisciplinar. Geralmente, o tratamento começa com o neurocirurgião, através de procedimento neurocirúrgico para remoção do tumor ou de fragmento de tecido para biópsia. O material retirado na cirurgia é examinado pelo médico patologista para chegar ao diagnóstico definitivo. Os próximos passos e a evolução do tratamento vão depender do tipo específico de tumor, que consta no laudo da patologia.
A partir daí, o tratamento geralmente envolve o oncologista clínico, com o planejamento da quimioterapia, e o radioterapeuta, com as sessões de radioterapia. Todo o seguimento e acompanhamento serão feitos em conjunto pelo neurocirurgião, pelo oncologista clínico e pelo radioterapeuta.
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Fontes: American Cancer Society, INCA, Ministério da Saúde